Hoje não é crônica, mas também conta um fato do dia a dia. Ás vezes esquecemos o quanto uma pequena ação pode mudar o dia das pessoas que a gente mais ama e convive. Vale a leitura! Thanks pelas palavras, Casal do Blog.
Quando amamos sabemos exatamente quando o outro não se encontra em um estado de alegria. Ás vezes, conhecemos tanto o outro que percebemos quando seu olhar vai se apagando, seu sorriso fica mais raro e os dias ficam mais difíceis e pesados, e logo podemos constatar que alguma coisa está impedindo quem amamos de estar feliz.
Certas pessoas tem mais dificuldades de notar ao seu redor e perceber quando o companheiro está em um momento confuso, infeliz ou de insatisfação. Talvez por isso o exercício da empatia possa ser uma ótima maneira de amar. Se colocar no lugar do outro ainda é melhor maneira de compreender.
Outro dia, percebi que a Carlinha não estava muito contente com uma coisa que aconteceu. Percebi também que não tinha a ver comigo ou com a gente, mas que estava apenas nervosa com algumas situações que lhe tinham acontecido.
Talvez eu pudesse ter pensado que como não tinha a ver comigo eu não poderia ajudar, mas eu queria ver ela contente novamente.
Creio que a maioria das pessoas concordam com a seguinte sentença: A pessoa que amamos é infinitamente mais linda quando sorri do que quando está triste.
Percebi que não poderia fazer muita coisa para que isso mudasse repentinamente, mas ainda assim, não estava querendo a ver nervosa ou triste.
Então, neste dia, saí do trabalho, passei numa padaria e comprei um bombom simples. Por um momento, cheguei a pensar que não adiantaria porque chocolate não ia resolver o problema. No entanto, insisti. Mesmo que não a tivesse novamente com um sorriso, por um momento que fosse, pelo menos, a faria mais feliz do que estava.
Quando eu entreguei para ela e disse que não era muito, mas que eu queria ver ela feliz novamente, notei mudar o semblante do seu rosto e ela me devolveu, sem querer, a possibilidade de a ver sorrindo novamente. Eu tinha conseguido.
É sobre isso que o amor fala. Sobre salvar o dia do outro ainda que seja com uma coisa simples. Eu sei, talvez eu não tenha “salvado” o dia dela, mas a tirei por um momento o problema do pensamento dela. Pra ela, já valeu. E eu, ganhei um sorriso que tanto queria. Dali em diante, a gente prometeu sempre tentar salvar o dia do outro.