Há alguns meses atrás notei que a Belinha estava com um cheirinho estranho na região da cabeça mesmo depois de poucos dias após o banho na petshop, mas não dei muita atenção, pensando que poderia ter sido um banho meio “matado”, sabe? Aí, na segunda semana após ter notado, a veterinária me informou que ela estava com otite. Após o tratamento recomendado pelo veterinário (inclusive com uso de antibióticos), a Belinha ficou curada. Mas mesmo assim, fui pesquisar a respeito e achei interessante dividir com vocês, pois muitas vezes a doença pode passar despercebida pelos donos.
Vejam só como se dá esta doença, bastante comum entre cães a gatos, e saiba como evitá-la com as dicas do Dr. Marcelo Quinzani, publicada na Pet Mag:
Sintomas: Vermelhidão da orelha, coceira persistente, odor desagradável, secreções amareladas ou marrons.
“Muitas vezes vemos o animal com a cabeça pendente para um dos lados ou apresentando dor e desconforto no simples toque de mãos na orelha, o que também indica alguma alteração”, explica Dr. Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, de São Paulo.
Um dos problemas mais comuns que acometem a região é a otite, uma inflamação ou infecção do canal da orelha. Essa doença pode se desenvolver devido a diversos fatores que levam à proliferação do cerume, fungos e bactérias, causando diferentes tipos de otites.
Entre as causas mais comuns, Dr. Marcelo Quinzani cita as seguintes:
– Parasitas: carrapatos, sarna de orelha;
– Presença de corpos estranhos: grama, medicação ressecada, cerume, pelos mortos, água;
– Alergias: dermatite atópica, alergia alimentar;
– Ambientais: calor e umidade;
– Anatômicas: estenose de conduto ou orelhas abafadas;
– Doenças que alteram a renovação de pele: desordens de queratinização.
A otite é um problema sério e, se não for tratado corretamente, pode causar alterações irreversíveis no canal auditivo, como, por exemplo, estreitamento, a perfuração do tímpano e encefalite decorrente da presença de bactérias. “Se o canal auditivo fica muito estreito e não for possível fazer o tratamento correto, recomenda-se até uma cirurgia para retirada do mesmo”, afirma. “Nem sempre uma melhora geral, como a diminuição da secreção, odor e o animal não aparentar mais desconforto são sinais de que o problema está resolvido. Muitos donos suspendem a terapia precocemente, o que diminui as chances de cura”, alerta Quinzani.
Tratamento – para tratar uma otite é preciso primeiro identificar a causa primária por meio de uma anamnese, um exame clínico com otoscopia, exame citológico no microscópio e, se necessário, proceder a uma cultura e antibiograma. O tratamento pode ser feito por meio da utilização somente de soluções tópicas dentro do canal ou associação de solução tópica mais um antiinflamatório e antibiótico oral. O veterinário é quem irá indicar os produtos mais adequados para cada caso.
Como prevenir – para evitar que entre água no canal auditivo, é importante sempre colocar algodão nas orelhas dos pets durante o banho e secar as orelhas dos cães que entram em lagos ou piscinas. “Também é importante manter as orelhas ventiladas e tosadas, principalmente dos cães com orelhas pendentes, como é o caso das raças cocker spaniel, basset hound e setter irlandês, por exemplo”, comenta.
O mais importante é realizar visitas periódicas ao médico veterinário, nas quais é realizado um exame clínico adequado, que pode identificar o conduto auditivo e a possível presença de alterações na sua anatomia ou mesmo presença de cerume e parasitas.
Higienização correta – a limpeza das orelhas deve ser feita de acordo com a prescrição do veterinário, mas geralmente um ouvido em condições normais requer limpeza a cada dois e três meses, de acordo com a quantidade de cerume acumulado. “É importante que a higienização seja feita por um profissional que possui técnicas e equipamentos adequados”, alerta.
É possível fazer a limpeza doméstica, mas apenas com algodão seco e na parte externa da orelha. “Nunca se deve usar hastes flexíveis ou pinças com algodão e muito menos pingar produtos ou medicamentos sem orientação do médico veterinário”, orienta Quinzani.
Por Karla Keunecke
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Fonte: PetMag
Foto: via Gr Zero
Kaká vc e mesmo uma querida amiga virtual …Admiro o carinho de vcs com a gente …meu Elvis tb já teve otite chato mas tomando os devidos cuidados cura rapinho …e nossos amados ficam 100% outra vez . Obrigada sempre pelo carinho viu….Jana