Uma revolução da medicina! O teste MaterniT21 Plus é um exame de sangue, que acaba de ser lançado nos EUA, capaz de detectar a presença de síndrome dos cromossomos 21 (down), 18 e 13 a partir da décima semana de gestação. Este teste, não invasivo, é mesmo uma grande revolução, porque praticamente “substitui” a amniocentese, visto que seu grau de confiabilidade chega a aproximadamente 99.8%.
O resultado da amniocentese é 100% garantido, mas trata-se de uma punção que pode colocar a vida do bebê em risco. O MaterniT21 é realizado através de uma simples amostra de sangue e, caso o resultado dê positivo, a paciente é encaminhada para amniocentese que confirmará o resultado. Porém, o teste ainda não está disponível no Brasil. Caso você tenha interesse em fazer, há laboratórios conveniados nos EUA que realizam o exame, acesse o site Sequenom CMM para mais informações.
Trata- se de um assunto polêmico, mas os especialistas acreditam que saber o diagnóstico do bebê antes de seu nascimento é muito importante. Saber se o filho terá uma síndrome prepara o casal para uma nova realidade e, inclusive, ajuda a equipe médica na hora do parto.
Que ficar grávida é maravilhoso todo mundo sabe, mas quea gravidez vem acompanhada de alguns “grilhos” a gente só sabe na prática, não é mesmo? Desde o segundinho que a gente descobre que está esperando um bebê começam as preocupações… um mínimo sangramentinho já é motivo de desespero, né? Acho que o medo acompanha todas nós, pois não tem nada mais importante na vida do que o nosso filho, mesmo que ele ainda seja só uma sementinha.
Bom… hoje resolvi escrever este post porque uma das coisas que mais me encucou na minha gravidez foi decidir se iria ou não fazer a Amniocentese – um exame invasivo no qual uma amostra do líquido amniótico é retirada de dentro do útero e examinada em laboratório, para determinar se o bebê possui algum problema de saúde. Um assunto super polêmico de opiniões diversas, mas que a decisão é única e exclusiva do casal. Muita gente nem conhece este exame, pois ele não é de rotina durante o pré-natal. Abaixo alguns pontos importantes sobre o exame via Baby Center.
O que é a amniocentese?
A amniocentese é um exame invasivo no qual uma amostra do líquido amniótico é retirada de dentro do útero e examinada em laboratório, para determinar se o bebê possui algum problema de saúde. Trata-se de um exame diagnóstico, o que significa que é capaz de dizer praticamente com certeza se o bebê tem ou não determinado problema. A amniocentese é um dos grandes avanços no acompanhamento da gravidez. Além de diagnosticar síndromes cromossômicas (como a síndrome de Down), também revela o sexo do bebê e a maturidade dos pulmões dele.
Que tipo de problema a amniocentese detecta?
O exame é capaz de identificar centenas de síndromes:
• Problemas cromossômicos como a síndrome de Down e a trissomia do cromossomo 18.
• Defeitos congênitos no tubo neural como espinha bífida e anencefalia (que também são detectáveis mais tarde pelo ultra-som).
A amniocentese também revela se há incompatibilidade do fator Rh entre a mãe e o bebê (se o bebê for Rh positivo e a mãe Rh negativo), e, mais no final da gravidez, se os pulmões do bebê já estão maduros, caso os médicos estejam pensando em antecipar o parto. O exame, no entanto, não diagnostica todos os tipos de anormalidades. Um dos exemplos é que só pela amniocentese não dá para saber se a criança tem lábio leporino ou fenda palatina. Esses problemas podem ser diagnosticados por uma ultra-sonografia detalhada.
Tenho de fazer a amniocentese?
Esse exame não é realizado de rotina numa gravidez normal. A indicação para o exame é o fato de a mãe apresentar um risco maior de ter um bebê com síndrome de Down, como ter mais de 35 anos de idade ou casos de anormalidades congênitas ou genéticas na família, tanto da mãe quanto do pai. Também pode haver indicação para a amniocentese se o médico tiver detectado alguma alteração no exame de translucência nucal, realizado por ultra-som entre a 11a e a 13a semana de gravidez. Normalmente, o exame é feito a pedido dos pais, e não por indicação médica.
Em caso de problemas menos graves, o conhecimento prévio dos defeitos congênitos do bebê facilita o atendimento à criança logo depois do nascimento (preparação de UTI neonatal, presença de especialistas etc.), além de preparar a família para o que está por vir. A amniocentese também pode ser usada para determinar a paternidade da criança pelo exame de DNA antes do nascimento, embora seja incomum ela ser realizada apenas por esse motivo.
Quando o exame costuma ser realizado?
A amniocentese é mais comumente feita entre a 15a e a 18a semana de gravidez. Ela pode, porém, ser realizada já na 12a semana. A realização do exame antes da 14a semana demonstrou representar um risco maior de abortamento. No segundo trimestre, já há líquido amniótico suficiente dentro do útero para que os especialistas possam retirar uma amostra adequada sem colocar o bebê em risco muito alto. Se por algum motivo o bebê tiver de nascer prematuro, o obstetra pode sugerir a realização da amniocentese para verificar se os pulmões dele já estão amadurecidos.
Como a amniocentese é feita?
A mulher permanece deitada, enquanto o médico, usando imagens de ultra-som para se orientar, identifica um bolsão de líquido amniótico a uma boa distância da placenta e do bebê. Em seguida ele insere uma agulha comprida na barriga da mãe para retirar o líquido. Você pode conversar com o médico antes para ver se ele prefere usar uma anestesia local, mas muitos especialistas acreditam que ela não é necessária. Através da agulha, o especialista retira uma pequena quantidade de líquido amniótico — cerca de duas colheres de sopa. O líquido contém células do bebê, substâncias e microorganismos que podem esclarecer muitas dúvidas sobre a saúde da criança.
O processo de localizar o melhor lugar para o exame, com a ajuda do ultra-som, pode levar até 20 minutos. A punção do líquido em si demora apenas cinco minutos. Depois que a agulha é retirada, a mulher pode sentir cólica. O médico vai monitorá-la para ver se o útero está contraindo, e ouvir o coração do bebê para garantir que ele não tenha sofrido nenhum estresse por causa do exame.
A amniocentese dói?
A maioria das mulheres acha que a picada da agulha dói, mas às vezes elas podem sentir mais um desconforto que dor propriamente dita. Depende da sensibilidade da pessoa. O uso de anestesia local pode amenizar um pouco a dor, mas acrescenta mais uma picada. Se você for fazer o exame, tente se concentrar na imagem do seu bebê no ultra-som, para ficar mais calma. Depois do procedimento a mulher pode sentir cólicas, que normalmente são leves, mas para algumas são mais doloridas. O médico deve recomendar repouso depois do exame, por pelo menos 24 horas, e prescrever medicamentos para a dor, se necessário.
O exame traz riscos para o bebê?
Embora a amniocentese seja considerada um exame seguro, trata-se de um procedimento invasivo, que sempre tem riscos. Cerca de uma em cada 200 mulheres acaba sofrendo uma infecção ou algum outro tipo de complicação em consequência da amniocentese, que levam à perda do bebê. Outras mulheres têm um pequeno sangramento vaginal ou perdem um pouco de líquido amniótico.
No meu caso a dúvida sobre fazer ou não o exame era puramente minha e do meu marido, não tinha indicações médicas. Depois de pensar e repensar se faria ou não o exame, optamos por NÃO fazer.
Mas a grande questão é: o que você vai fazer com o resultado? Acho que esta resposta deve estar clara para o casal, caso contrário porque colocar em risco a gestação se não houver uma indicação médica?