E pode ser uma loucura essa hora, não?
Olá casamenteiras!
Hoje vou compartilhar com vocês um pouquinho da minha experiência na hora da refeição dos pequenos. Se tem uma coisa que sempre vira pauta de conversa entre as mamães do mundo é a alimentação e sempre estamos preocupadas com algo relacionado a este assunto não é?
Como a Nina e o João mamaram no peito só até os 3 meses, o pediatra deles começou a introdução de sopinhas aos 5 meses e meio! Claro que bem devagar, introduzindo mesmo. Ainda vou fazer um post sobre métodos de alimentação, que não eram tão divulgados quando comecei esse processo com as crianças, e por isso na minha casa foi o método tradicional mesmo.
1- Comece sempre na hora do almoço. Se o seu bebê tiver qualquer dificuldade ou alergia, você ainda tem o dia todo para observar. E sempre que for introduzir um alimento novo, procure manter esse costume de fazê-lo na hora do almoço.
2- Quando começamos as papinhas, eu fazia 3 sabores por vez. Eu descascava, lavava e cortava todos os legumes, verduras e separava em 3 bowls diferentes o que iria em cada sopa. Depois em uma panela eu refogava um pouquinho de alho, cebola e a carne. Dividia o refogado em 3 panelas e adicionava os legumes e verduras. Parece uma dica boba, mas com gêmeos era papinha para todo lado! Sou super a favor de deixar tudo bem prático!
3- O ideal é amamentar exclusivamente até os 6 meses e aí sim introduzir os sólidos, mas nem sempre isso é possível, como no meu caso, para que eles mantivessem o ganho de peso normal e recebessem todos os nutrientes que estavam perdendo por não ter o meu leite, foi necessária a introdução mais cedo. Converse com o pediatra!
4- Depois da fase das sopinhas, lá pelos 9, 10 meses começamos a deixar mais pedacinhos para eles aprenderem a mastigar. Aqui em casa essa fase foi super difícil, eles demoraram muito para aceitar os pedacinhos. O que eu fiz foi sempre colocar um purê bem macio junto. Pode ser de batata, mandioquinha, mandioca, abóbora. Aqui funcionou! E com os meus filhotes o purê é sempre o salvador da pátria! Se eles estão doentinhos, com a garganta irritada e não querem comer nada, purê neles! É infalível! E aí você pode dar uma turbinada no purê cozinhando uma carne junto, outros legumes e verduras. Dica testada e aprovada! 😉
5- Confie nas orientações do pediatra que você escolheu. O dos meus filhos por exemplo orientou a colocar carne de boi desde a primeira sopinha, aos 12 meses introduzir o leite tipo A e manter eles tomando pelo menos 500ml de leite por dia até a adolescência. Outro dia eu levei eles em um homeopata antroposófico (vou fazer um post só sobre linhas de pediatria, aguardem), que é uma linha mais “espiritualizada” da homeopatia, gostei muito da consulta, mas a orientação de alimentação dele foi absolutamente contrária a que eu tinha até aquele dia! Sem carne no primeiro ano, sem ovo até os 18 meses e ele acredita que a criança não deva consumir leite de vaca por ter uma proteína de difícil digestão para os pequenos. Entendem? Tudo diferente! Então procure um pediatra que siga a mesma linha que a sua família e fique com ele, senão pode haver confusão de métodos e ideologias.
6- Amo de paixão os babadores de plástico, na minha opinião foi uma das invenções mais praticas neste universo baby nos últimos tempos! Mas só funciona bem depois que o bebê já estiver sentando com firmeza. Antes disso acho melhor os de pano mesmo, o de plástico por ser durinho pode incomodar o pescoço do bebê.
7- Quando seu filho rejeitar algum alimento na primeira vez que você oferecer, não se desespere! O João literalmente vomitou na primeira vez que comeu mamão, odiou, e hoje é a fruta que ele mais gosta! Insista um pouco, ofereça mais vezes e sinta como seu filhote se comporta.
8- Desde o começo aqui em casa nós mantemos a televisão, celulares, tablets desligados na hora da refeição. Acho um habito saudável, que coloca o foco no momento da refeição e evita que mais para frente eles comam como robozinhos em frente a tevê, sem nem se dar conta do que estão comendo.
9- Tivemos uma fase que apelidamos de “Boca de Siri”. O João simplesmente parou de comer. Ele até aprendeu a chorar de boca fechada para não correr o risco de eu colocar comida! Hahaha. A primeira vez que aconteceu, eu fiquei desesperada, tudo que queremos como mães é que os nossos filhos se alimentem bem, e cresçam fortes e saudáveis. Quando um filho começa a comer mal, normalmente a situação rapidamente se transforma em um baita drama. O que eu aprendi, é que as crianças já vem de fábrica com uma capacidade incrível de reconhecer os nossos pontos fracos. Portanto, keep calm que tudo dá certo. Como meu pediatra me disse, ninguém morre de fome na frente de um prato de comida, mas todo cuidado é pouco, não vale oferecer um leite ou lanchinho no lugar da comida. Se não comeu ou é por que não está a fim de comer ou está sem fome mesmo. Talvez seja a hora de tirar o suco da manhã. E sempre oferecer o alimento na hora certa. É incrível, mas como num passe de mágica eles voltam a comer tudo!
10- Sou super a favor de segurar ao máximo algumas coisas na alimentação. Não acho que bebês e crianças precisam experimentar refrigerante ou açúcar, por exemplo. Minha mãe morre de dó porque eu dou iogurte natural para eles, sem adoçar nem com um melzinho, mas eles nem sabem como é o doce de verdade, e se os últimos estudos que eu li estiverem corretos, parece que nos 2 primeiros anos de vida é que desenvolvemos os hábitos alimentares que levaremos para a vida toda. Sabendo disso, o que custa apresentar os alimentos saudáveis e uma dieta balanceada? Eles terão a vida toda para se entupir de pizza e brigadeiro. Apesar que brigadeiro eles já comeram (hihihi). Sem extremos! Foca no saudável!
Meninas, se tiverem alguma dúvida ou sugestão, por favor, escrevam nos comentários. Vou ficar super feliz em responder!
Beijos!
Kaká