Ninguém sabe ao certo como a tradição foi criada, mas a única coisa da qual temos certeza é de que ela surgiu aqui mesmo no Brasil com o objetivo de ajudar na lua de mel dos noivos.
A brincadeira consiste em passar a gravata usada pelo noivo entre as mesas com uma tesoura e pedir uma contribuição. Conforme as pessoas doam o dinheiro, um pedaço da gravata é dado como símbolo de premiação e sorte.
O grande problema é que a brincadeira também pode ser vista de forma deselegante pelos convidados. Muitas vezes as pessoas acabam por não andar com dinheiro, somente cartão, e algumas mulheres optam por levar somente o essencial dentro da clutch, impedindo-as de contribuir e proporcionando um certo desconforto.
Outro empecilho são as pessoas que realmente não têm dinheiro para contribuir e também não querem dar pouco para não serem mal vistas. Lembre-se: os convidados também participaram de chá-bar, chá de lingerie, lista de casamento, compraram roupa, arrumaram os cabelos, fizeram maquiagem e, muitas vezes, ainda serão convidadas para o open house.
Existem também noivos que não querem que a gravata seja cortada e mandam fazer miniaturas para serem entregues quando o convidado contribuir.
Mas para as famílias que acreditam que não passa de uma grande festa, a tradição é bem-vinda, desde que não incomode quem não quer participar e nem coloque os convidados em uma situação de “saia justa”.
Confira algumas inspirações de gravata para o grande dia:
A escolha do buquê é importantíssima na hora da organização do casamento, principalmente porque atualmente a noiva se preocupa em escolher cores que combinem com a paleta definida para a decoração. Mas poucas são aquelas que sabem qual a origem da tradição de levar o buquê ao altar e jogá-lo durante a festa!
São muitas as versões de como e porque a arranjo de flores foi introduzido na tradição. Em uma delas, conta-se que as noivas romanas levavam ervas aromáticas para despistar maus espíritos, sempre acompanhadas por suas madrinhas, que tinham o mesmo intuito. Em pouco tempo, as ervas foram trocadas por flores, símbolo de fertilidade. Ainda na França, a tradição era conseguir arrancar um pedaço do vestido da noiva para conseguir boa sorte.
Na Grécia, as noivas ofereciam flores para a deusa Hera, esposa de Zeus, em um ritual que buscava bênção dos céus. Já na era medieval, alguns historiadores contam que era tradição na França a jovem percorrer o caminho para a igreja a pé e receber flores dos moradores neste caminho. Assim, ao chegar na porta da igreja ela já estava com um belo buquê em mãos.
Outra teoria, um tanto quanto estranha, era de que entre os séculos 16 e 17 os hábitos de higiene eram escassos e o primeiro banho do ano era tomado em maio, início da primavera. Sendo assim, as mulheres acabavam marcando a data para esse mês com o objetivo de estarem em boas condições para a noite de núpcias. As flores eram aliadas das moças que queriam disfarçar qualquer mau cheiro do noivo.
Hoje, o buquê de flores representa fertilidade e prosperidade. Muitas noivas ainda optam por versões divertidas, em forma de sapinhos ou Santo Antônio para jogar às convidadas que não vêm a hora de casar também!
Gostou das histórias? O Casamenteiras separou inspirações lindas para você fazer o seu buquê!
Também existem opções para quem quer sair do tradicional:
A Caroline e o Fabio têm uma história de amor daquelas de dar inveja! Ela sempre sonhou que ele a pediria em casamento depois de passarem por tanta coisas juntos e depois de entrar em contato com a empresa O Pedido tudo aconteceu de uma forma perfeita, sem que a Carol desconfiasse de nada!
Veja só o depoimento lindo que ela deixou!
“Eu e Fabio nos conhecemos em 2010 nos jogos universitários de psicologia (Interpsico). Eu estava no último ano de psicologia e tinha acabado de ficar solteira após um relacionamento de 3 anos. Ele também havia terminado recentemente um namoro longo e foi convidado pelos amigos todos psicólogos a viajar com eles.
E foi num jogo de ping pong que nos conhecemos: eu tentando tocar bateria e ele me ensinado…. (mas não me lembro muito bem deste momento… estava meio bêbada…rs)
Eu me lembro dele numa festa a fantasia, nesta mesma viagem, de regata branca e suspensórios… estava lindo!!!! Mas ele nem me deu muita bola, rsrs. Nesta festa minha amiga ficou com um amigo dele e em algum momento ela comentou para o Fabio que eu o achava bonito, mas ele não acreditou muito. Mesmo assim, ele pegou meu Orkut com ela pra gente se falar depois.
Conversamos por MSN e Orkut por uns meses (quase uns 6 meses) e nestas conversas descobri que ele é 3 anos mais novo que eu, esse foi um dos motivos para eu demorar pra aceitar as investidas dele e também porque queria aproveitar um pouco mais a liberdade de estar solteira.
Ele me convidou pra sair, porém no primeiro encontro não rolou o primeiro beijo, na verdade eu fui bem difícil, e ele foi bem respeitoso, por isso ficamos no zero a zero. No fim me arrependi, rs!
Depois de algumas semanas ele me chamou para sair de novo e me levou no Bar Favela onde tivemos o primeiro beijo. Após esse encontro praticamente saímos todos os finais de semana, mas não deixamos de sair sozinhos também. Queríamos ter certeza de como essa relação se desenvolveria e essa enrolação durou uns 8 meses!
Então chegou o carnaval e cada um foi para um canto e quase que terminamos aquilo que nem havíamos começado. Nossa relação ficou um pouco estremecida, logo depois foi a minha formatura da faculdade e depois a viagem do Interpsico (2011), onde tive certeza que eu o amava e não podia perdê-lo. Foi nessa viagem que eu disse o primeiro “Eu te amo” e ainda nem namorávamos oficialmente! Passou um mês e ele me pediu em namoro!
O pedido de namoro foi num sábado a noite logo no domingo de manhã eu fui acordada na minha casa com uma cesta de café da manhã e uma carta já me chamando de namorada (ele tinha certeza que eu aceitaria o pedido no dia anterior).
E assim tivemos ótimos momentos!
Quando tínhamos 2 anos de namoro aconteceu um dos momentos mais difícil do nosso relacionamento: o Fabio passou 6 meses na Irlanda para estudar inglês. Foi uma situação complicada, pois ou ele investia na carreira dele pensando a longo prazo ou usávamos o dinheiro para comprar um apartamento… e decidimos investir na carreira dele. Passamos por isso juntos, mesmo com muitas pessoas nos falamos que nunca deixaria o namorado (a) viajar sozinho (a). Nós nunca desistimos; brigamos, choramos juntos, mas nunca desistimos. E durante essa experiência fomos amadurecendo a nossa relação e, pra mim, a certeza de um casamento ficava cada vez mais forte.
Um dos melhores momentos foi a nossa viagem pela Europa e eu jurava que ele me pediria em casamento na torre Eiffel, ou em qualquer país da Europa…mas não aconteceu 🙁
Eu sempre disse que gostaria de ser pedida em casamento surpresa e que se possível nossos amigos estivessem presentes.
Depois do retorno dele, ele conseguiu um emprego melhor e nós dois começamos falar sobre coisas mais sérias. Sempre falávamos em casar na igreja e ter uma festa bacana, um sonho meu e dele, difícil de encontrar hoje em dia, principalmente nos homens.
Durante ultimo ano sempre dei indiretas, mas ele sempre dizia que o dia ia chegar para eu ter paciencia… e eu sempre compartilhava pedidos criativos na internet que envolvia todos os tipos de tema (Harry Potter, ou lugares e situações diferentes).
Em dezembro de 2014 compramos nosso apartamento e todo nosso dinheiro foi destinado a pagá-lo. Em janeiro eu fui para o Canadá estudar ele, por alguns, meses ficou responsável por arcar com o apartamento sozinho.
Nestes últimos meses sabia que não ia rolar um pedido tão cedo, pois até outubro nosso orçamento estava totalmente comprometido e ele não teria dinheiro pra comprar aliança e os preparativos de como ele gostaria, por isso O Pedido foi tão inesperado e surpreendente.
Sempre assisti vídeos de pedidos criativos, mas nunca imaginei que isso poderia acontecer comigo. Apesar do Fabio ser super romântico e gostar de surpreender, esse tipo de pedido precisa de uma logística e dedicação que realmente é bastante complicado, ainda mais se você quiser que seus amigos participem (se bem que nossos amigos são tão loucos e engajados que não se esperaria outra atitude a não ser ajudar e festejar junto).
Não desconfiei de nada, até por que não fazíamos aniversário de namoro e não havia nenhuma ocasião especial…
Minha amiga Verônica me enganou direitinho e minhas outras amigas também apoiaram na mentira de modo que ficou tudo tão natural que não tinha como eu desconfiar de nada. Quando eu cheguei no parque, comecei a escultar a música, vi um casal de amigos dançando e tive a certeza de que era um pedido de casamento ,que seria “O Pedido“.
E foi perfeito! Tão perfeito que não dormi a noite de tão feliz e cheia de amor e carinho que eu estava! Acredito que tive uma prévia de como será meu casamento, celebrar o amor com quem eu escolhi pra passar todos os dias da minha vida e ainda ter minha família e amigos compartilhando este momento. Não tinha como ser mais perfeito! Todos os detalhes, o carinho que foi planejado tornou o momento especial!
Não vejo a hora de começarmos a planejar o nosso casamento, sentir aquilo novamente, poder celebrar de uma forma especial o amor. Queria voltar no tempo pra sentir aquilo de novo!
E sempre me perguntam se eu chorei e acreditem: não chorei! Sou durona!!! Mas as lágrimas não são as unica forma de demonstrar a emoção, tem certos momento que nada consegue expressar o que sentimos e esse dia foi um deles!
Obrigada meninas pela empresa de vocês poderem proporcionar isso a pessoas! Sou psicóloga, trabalho com desenvolvimento de pessoas e uma das coisas mais difíceis de encontrar nas organizações são as pessoas se engajarem na causa da empresa ou até mesmo encontrarem uma causa pessoal. Acredito que vocês acharam algo que vale a pena investir:trabalhar com os sonhos e realizá-los! Tem como ser melhor?!?!?!
“Something old, something new, something borrowed, something blue And a silver sixpence in her shoe”
O versinho já foi traduzido, cortado, alterado, mas não deixa de ser uma das etapas de preparativos para as noivas antes de subir ao altar. O ditado surgiu na Inglaterra por volta de 1898, época Vitoriana, quando as mulheres seguiam todos os tipos de superstições para ter boa sorte no casamento.
Desde então segue como tradição entre as noivas que não querem abusar da sorte e fazem questão de garantir que nada dê errado no grande dia. Confira abaixo o significado de cada símbolo e sugestões de como usar as peças no dia da celebração.
Algo velho (something old)
As noivas usam algo antigo no casamento para relembrar suas origens históricas e seu passado familiar. O item usado deve remeter à noiva como era a sua vida antes do casamento e principalmente ter um valor emocional.
Desde que a tradição começou era comum a noiva utilizar uma jóia da família, como um broche herdado pela avó, ou o vestido que a mãe usou no dia do casamento, por exemplo, mas hoje as mulheres começaram a inovar e usar desde fotos dos pais ou avós amarradas ao buquê até pequenos retalhos do vestido antigo na barra do modelo novo.
Algo Novo (something new)
Essa peça representa todas as novidades que acontecerão na nova vida da noiva, além de representarem boa sorte e sucesso. É uma forma de informar que a sua vida começou com o pé direito, com boas energias.
Como as noivas gostam muito de escolher as peças utilizadas durante a celebração, normalmente a peça nova acaba sendo o próprio vestido ou a lingerie. Também vale investir em jóias e um par de sapatos para serem estreados no casamento.
Algo emprestado (something borrowed)
O importante aqui é encontrar amigos ou familiares que tenham um casamento feliz ou até uma filosofia que o casal acredite que seja boa para eles e peça algo emprestado. Aqui vale de tudo: o brinco da melhor amiga, tornozeleira da prima ou o enfeite de cabelo que a irmã adora. O item também serve para lembrar a noiva de que seus amigos, padrinhos, madrinhas e familiares estarão com ela em todas as dificuldades.
Os americanos deram uma pequena mudada no conceito e transformaram o “algo emprestado” em “algo roubado”. No dia anterior ao casamento, é comum a noiva passar a noite próxima das madrinhas e surrupiar algum item nos quartos para usar durante a celebração. Depois o item é devolvido.
Algo azul (somenthing blue)
No final do século 19 era comum as mulheres subirem ao altar usando um vestido azul, pois ela representa pureza e fidelidade, além de proteger a noiva de inveja e mal olhado. Aos poucos a tradição foi evoluindo para uma pequena faixa azul no vestido e hoje qualquer item é válido.
As sugestões envolvem sapato, fita do buquê, peça íntima, cinta liga, um pequeno fitilho, detalhe do enfeite usado no cabelo ou até mesmo o nome das amigas solteiras escritas na barra do vestido.
E uma moeda de tostão no seu sapato (And a silver sixpence in her shoe)
Esse é um detalhe que muitas vezes é deixado para trás. A moeda prata no sapato representa riqueza e segurança financeira. Apesar de estar no versinho popular britânico, o costume faz parte de uma tradição escocesa que afirma que o noivo deve colocar uma moeda no sapato esquerdo para atrair boa sorte para as finanças.
Silver Sixpence é uma moeda que foi cunhada na Grã-Betanha entre 1551-1967. Ela era feita de prata e tinha o valor de seis tostões.
As mulheres têm amigas que as acompanham por toda a vida e por isso têm um lugar especial no coração. Então, assim que o pedido de casamento aparece, já é certo: serão as madrinhas daquele grande compromisso! Porém, o papel da madrinha não é somente usar um vestido bonito e dar presentes, seu compromisso com a noiva vai muito além disso.
Vamos começar com o contexto histórico que introduziu as madrinhas neste grande dia. Tudo surgiu em Roma, onde eram necessárias pelo menos 10 testemunhas para que um casamento fosse legalizado. De acordo com a superstição, essas testemunhas tinham que se vestir exatamente como o casal para confundir os deuses do submundo e outros espíritos malignos que eram contra a união dos dois. Também existem registros de que mulheres egípcias se vestiam exatamente igual à noiva para protegê-la durante a cerimônia.
Já na cultura celta era costume o noivo se unir aos padrinhos para raptar a noiva e o casamento se concretizar sem interrupções de familiares ou qualquer impedimento. Nos anos seguinte, a noiva reunia suas acompanhantes para onde havia sido levada para que o casamento de fato ocorresse, todas também vestidas da mesma forma para proteger a noiva.
No século 19 as madrinhas ganharam um papel ainda mais importante de não somente proteger, como preparar a noiva para entrar na igreja e para a noite de núpcias. Além de oferecer seu apoio, ainda existia a chance de as mulheres atraírem um bom marido, possivelmente entre os padrinhos.
Atualmente não existe mais a necessidade das madrinhas se vestirem igual a noiva (ufa!), mas nem por isso ela perdeu suas funções de proteger e dar um suporte essencial para o grande dia. Entre as atribuições das madrinhas destaca-se:
Ser amiga para todas as horas, inclusive quando tudo estiver dando errado
Auxiliar a noiva na escolha de um vestido de casamento
Planejar a despedida de solteira e chá de lingerie
Não deixar a noiva cair em tentações, como brigadeiros e coxinhas, para que não exista choradeira na prova do vestido
Ajudar a noiva a se vestir no dia do casamento, garantindo que nada esteja fora do lugar
Zelar e proteger o buquê enquanto a noiva estiver longe
Assinar o registro civil como testemunha do casamento
Auxiliar no recebimento dos convidados durante a festa e cerimônia