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Amor, você é a melhor coisa que acontecerá no meu ano

kissing-b-G Amor, você é a melhor coisa que acontecerá no meu ano

Olhe bem, amor. Consegue ver aquele ano novinho em folha ali vindo em nossa direção? Podemos entrar de cabeça nele e realizar coisas que sempre sonhamos juntos, ou podemos simplesmente ter mais um ano normal. É a gente que escolhe como decidiremos a nossa estrada juntos.

Alí, naquelas horas, dias e meses temos que arranjar um espaço para nossos sonhos, para nossos desejos, para nossa metas e propósitos, cabe também um pouco de inspiração para que nos tornemos ainda mais amantes um do outro. Topa?

Veja também: Só queria dizer que estou feliz com você e Papai Noel, neste ano, quero um amor de verdade

Temos outras trezentos e sessenta e cinco oportunidades de fazer nosso caminho tomar um rumo bem diferente. Podemos criar novas maneiras de nos amar, atualizar nossos antigos romances e ser surpreendidos pelas escolhas que estão bem diante de nossos olhos.

Todos aqueles dias organizados, e seguidos um do outro, tem neles nova possibilidades de apreciar as estações, cada época com sua chance recém-adquirida de fazer as coisas acontecerem.  Repare bem, amor, neste novo ciclo, como é bela sua nova cara, perfumado seu cheiro de novidade chegando e seu hálito soprando fragrância de novidades.

Vamos nos matricular novamente na escola da vida a dois afim de aprendermos cada dia mais sobre o assunto do amor. Podemos fazer umas aulas práticas extras de carinho, afagos e cafunés. Afinal de contas, nenhuma outra coisa na vida vale mais a pena do que construir um novo tempo com você.

946d99c71bb605b508dc7e1b5b76bc25 Amor, você é a melhor coisa que acontecerá no meu ano

Nosso coração está aberto para experimentar coisas novas? Nosso abraço está estendido paraantigas visitas? Nossos olhos destampados para para ver a plenitude do que podemos ser? Nosso mais sincero sentimento está escavado para encontrar novas sensações? Nossas vidas estão completamente envolvidas para nunca desatarmos nossas presenças? Nossos egos, que tanto nos atrapalham, estão perfurados  para que possamos somente amar e mais nada?

Teremos que recomeçar, remendar, nos entregar, renovar, perdoar, insistir, re-amar,  dia após dia, hora seguida  de hora, minuto a minuto. Talvez não seja fácil. Na verdade, quase sempre não é. Vamos ter que nos esforçar para decidir amar. E talvez até tenhamos que ter o dobro de paciência, mas precisamos mesmo aperfeiçoar ainda mais nosso amor.

Tem um Ano Novo bem na nossa cara e o que não me falta é uma porção de expectativas para nós. Você me conhece, tenho pressa em ser feliz com você e daqui a pouco, quando tudo for melhor, a gente vai saber que descobrimos outro “nós” e que valeu tanto a pena escolher um novo caminho neste novo ano.

O que eu desejo é que a gente nunca pare de sonhar. Sonhar juntos. Porque se nós queremos tanto ser felizes, temos que aprender a fazer o outro feliz. Que nesse caminho nunca faltemamor, entrega, renuncia, saúde e amigos.

E àqueles que ainda não toparam com um amor de verdade, que sejam atropelados por uma paixão inadiável e que seus corpos fiquem como os nossos, estendidos na alameda dos afetos, para sempre.

Coluna Casal do Blog

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Papai Noel, este ano, quero um amor de verdade

Mistletoe-1024x576 Papai Noel, este ano, quero um amor de verdade

Bom velhinho,

Para falar bem a verdade, eu nem acredito muito em você…  mas tudo bem, eu também acostumava acreditar no amor, na vida a dois, e nas propagandas de margarinas com suas famílias perfeitas. Costumava também crer que antes de ter a idade que tenho eu já teria encontrado um amor de verdade.

Eu sei que não me comportei muito bem este ano, mas sabe, eu realmente me cansei de bancar a boazinha e ter que sempre ficar sozinha administrando crises no final das contas. Estou exausta de pagar sozinha a conta toda sem ao menos ter aproveitado o prato principal.

Sei que o senhor deve estar muito ocupado lendo as diversas cartinhas de crianças pedindo suas bicicletas cromadas e suas Barbies caras, mas eu realmente gostaria de superá-las e pedir algo surpreendente: Quero um amor de verdade.

Será que eu to grandinha demais para pedir isso? Eu sei, talvez seja uma missão difícil atender ao meu pedido, no entanto, me disseram que pode nos dar qualquer coisa que pedirmos, então não pensei duas vezes em recorrer ao senhor.

Sério, não é desespero. É que apenas cheguei em uma fase na vida que preciso de muito mais para me sentir completa e alegre com a vida. Em todos os lugares que vou tem sempre mãos dadas desfilando sua alegria e eu acho isso realmente muito bonito.

Não é inveja. É que a vida parece fazer mais sentido para essas pessoas do que para gente como eu. Eu queria uma companhia para assistir minha série nos finais de semana de neblina e chuvisco, ou até mesmo rir e fazer comentários das bobeiras que a TV aberta exibe aos domingos. Queria poder não ficar de pijama sozinha e ter com quem dividir um brigadeiro de colher.

E antes que me aconselhe a mudar de ideia, eu sei bem que relacionamentos não são tarefas fáceis. Já pensei bem sobre o que estou lhe pedindo. Estou ciente de que terei que abrir mão, ceder espaço, renunciar e dividir tudo.

Também quero ter o direito de receber  aquelas mensagens de texto com emotions, olhar o celular de cinco em cinco minutos para ver se ele disse algo novo e repentinamente receber um áudio no Whatsapp com ele me dizendo: “Amor, passei aqui na frente daquele local que tem sua torta predileta. Passo aí mais tarde para te dar um beijo. Sabe, te amo de verdade!”.

Eu posso estar sendo patética, mas ainda acredito que existam as pessoas carinhosas. Me dê um exemplar dessas pessoas raras. E mesmo quando tudo parecer automático, quando o “bom dia” e “boa noite” forem menos frequentes, e quando a ligação no final do dia for mais curta, e a nossa relação estiver sem muitas novidades, ainda assim, eu saberei que foi a melhor presente que poderia ter pedido.

Estou pedindo sua ajuda porque quero descobrir de novo o que traz a vida um significado. Já tentei fingir que não me importo com isso, mas agora, conto com esse seu presente para que eu possa aprender o que é ter alguém do lado e nunca mais querer desgrudar.  Quem sabe no ano que vem não podemos pedir algum juntos? Quebra essa para mim, se puder, tá?!
Obs: Manda um beijo para Mamãe Noel, e que você dois sejam felizes como eu também quero ser.

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Se a gente ama, não tem que esperar

Copy-of-quarta-Banner-wordpress-11 Se a gente ama, não tem que esperar

Nunca deixe o amor em uma fila de espera. Ele não sabe aguardar. É impaciente quando encontra um lugar para morar, é urgente quando se depara com um repouso, é inadiável quando descobre um canto sossegado no coração de alguém. Se você ama, não espere mais. Não aguarde ele esfriar, enriquecer, amadurecer e evoluir. Respeite sim o tempo, o momento, mas não deixe ele te confundir. Você sabe quando é chegada a hora de amar. Não tem outra alternativa para quem não consegue mais calar seu coração a não ser se render a ele.

Estamos sempre atrás de garantias tolas, preservações bobas, caprichos inúteis para investir em um amor. Temos nos acovardado diante das besteiras inventadas pela maioria sobre os relacionamentos, diante da baboseira produzida por um mundo egoísta e individualista ao extremo.

Não espere o verão chegar para contemplar as belas rosas. O inverno também sabe produzir suas belezas e encantar os olhos. Olhe para seus avós, seus pais, seus tios, e veja como eles não tinham medo de amar, mesmo quando as condições diziam que não era o momento perfeito para assumir um romance. Eles arriscavam, se aventuravam e avançavam sem medo do que iam encontrar pela frente, porque sabiam que estariam juntos em qualquer hipótese. É isso que faz toda diferença. É isso que perdemos. Precisamos resgatar essa vontade de ficar junto sem medir.

Queremos um amor inteiro, mas nos doamos pela metade. Estamos ficando covardes com esse amorzinho frouxo que insiste em fugir cada vez que as circunstâncias não favoreçam. Esquecemos do que é realmente amar e se entregar por completo. Fugimos das situações que nos pedem fidelidade, dedicação, carinho, renúncia, que tanto nos faz crescer como dois. Queremos continuar sendo crianças independentes umas das outras e que não  sabem empreender no amor, mas que querem ser para sempre bancadas por outros. Evitamos os perrengues de qualquer espécie sem saber que são eles que nos unem mais.

O amor só espera quando ele não é certeza, quando ele é uma divisão e não uma multiplicação, quando ele é arrogante e pouco despretensioso, quando ele é um fim momentâneo e não um começo durável, quando ele deseja ficar no porão do anonimato e não sair livremente ao sol do dia, quando é uma razão tirânica e não um sentimento sincero e livre. Se a gente ama, não tem muito que esperar, porque também não tem muito do que se arrepender. É isso que aprendi.

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A dura missão de ser NÓS

Algumas dúvidas se fazem hóspedes vitalícios em meu coração. Uma das grandes perguntas que tenho feito é: O que faz com quem duas pessoas decidam para sempre ficar juntas?

Dentro das várias possibilidades de respostas, uma se sobressai no meu coração. Devo admitir que acredito mesmo em uma espécie de “corda” que nos liga entre si e também nos atrai continuamente um ao outro.

Não acredito em destino também. Já parou para pensar a quantidade de possibilidades de encontros que o mundo nos dá na vida? Qual é a chance de encontrarmos uma pessoa certa para nos tornar “nós” durante os trajetos da vida?

A maioria das pessoas procuram entender o mundo simplesmente como uma sequência de acontecimentos desordenados que compõem casualmente os caminhos que nos levam um ao outro. Particularmente, também não tenho tanta fé assim. Não acredito que existem apenas um pessoa que corresponde a outra no universo, mas sim que o amor é uma união entre as oportunidades e as decisões de amar um ao outro.

Hoje, sou realmente grato por ter encontrado alguém que aceitou este desafio de ser um só comigo. A vida que levamos juntos é o que me faz não desencantar com a realidade tão nua e crua apresentada por este mundo. O amor ainda é uma esperança viva.

Demorou, mas aprendi que não há desculpas para amar alguém. A gente ama e pronto. Passamos bastante tempo procurando certezas, pedindo aos céus um pouco mais de clareza nos sentimentos, e com isso, acabamos esperando, sem querer, alguma garantia para evitar que quebremos a cara, para então, só assim, investir em um relacionamento. Bobagem. Amar é necessário, mas não é possível vivê-lo sem evitar consequências naturais de uma vida a dois.

tumblr_mj3zp0QBKM1rjiotko1_500 A dura missão de ser NÓS

Uma outra pergunta que venho fazendo é porque parece que existe na maioria de nós um desejo pela união, se hoje existem muitas outras possibilidades de relacionamentos? Bem, a resposta mais óbvia é que, por mais que nos esforcemos, não conseguimos pertencer a mais de uma pessoa numa entrega mútua e íntegra. O amor exige certa exclusividade.

O amor é realmente esse desejo, porém, ultimamente, estamos amando e desamando com um velocidade tão assustadora que o conceito de amar também já se tornou banal. Sem contar, as inúmeras pessoas que até se amam, mas que não conseguem conviver entre si por puro egoísmo, por não querer se rebaixar ou até mesmo por um motivo social boboca como priorizar a carreira, e acabam deixando tudo para trás para não ter que abrir mão desse algo em nome de um amor.

O fato é que precisamos definir melhor o que sentimos. No tempo em que vivemos, as palavras amor, paixão e desejo acabam perdendo seus significados e as vemos como se fosse a mesma coisa.

Gosto de perceber a união entre duas pessoas como um modelo indissolúvel, creio mesmo que precisamos realmente aprender com os modelos mais tradicionais. A separação, para eles, não vem pela conveniência, mas sim pela falta expressa de objetividade comum.

Nossos avós se separavam menos que nós, não só porque eles escolhiam insistir maisque a gente diante dos problemas, mas porque eles sabiam que um dependia do outro para fazer a coisa acontecer. Além disso, eles não acreditavam nesta divisão entre, família, trabalho, relacionamento e tempo como prega o nosso catecismo cotidiano. Para eles, todas estas coisas andavam juntas.

Nesse sentido, casar-se não era um teste para ver se duas pessoas podiam ficar juntas ou não, eles simplesmente se uniam para amar e ser amadas. Amar não tinha a ver com paixão arrebatadora dessas que vemos nas novelas, nem tampouco com sexo insano de final de semana que procuramos ter em cada uma das aventuras amorosas que nos enfiamos.

Deixamos de procurar companheirismo, amizade, parceria para continuar apenas investindo em experiências pela busca de se embebedar de prazer sem fim. Não queremos mais voltar para casa no fim do dia e ser recebido pelo amado, preferimos os lugares barulhentos e agitados das multidões, não queremos mais ombros para nos apoiar, mas corpos inteiros para consumir e jogar fora no outro dia, não queremos mais palavras sinceras de amor, queremos apenas um “bom dia” no dia seguinte e um “até logo” quando a porta fechar, não queremos mais um colo para descansar, mas  sim um número  de transas para contabilizar e contar aos amigos.

Agradeço a Deus por ter superado isso. Por que sei que pior que possa ficar a vida, terei sempre o mesmo abraço para me esmagar. Creio mesmo que nenhuma união consegue viver sem amor, mas também, nenhum amor consegue viver sem união. O que passar disso é ilusão que o amanhã vai revelar.

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Ame mais, poste menos!

Aposto que você já se perguntou porque somos tão felizes nas redes sociais, mas ao mesmo tempo não conseguimos nos alegrar na vida real. Eu já me cansei de ver pessoas que são completamente bem resolvidas nas suas capas de Facebook, mas que não conseguem passar um dia sem arrumar uma confusão com alguém por uma bobeira qualquer.

Talvez nunca tenhamos nos relacionado tanto com outras pessoas como nestes dias. Conhecemos mais gente, vamos a mais happy hours, viajamos com mais facilidade e mais freqüentemente, fazemos tantas coisas ao mesmo tempo que até nós mesmos ficamos assustados e sempre andamos escancarando esta felicidade plástica pelos corredores das redes sociais.

A verdade é que sempre fomos quem fomos, mas, recentemente, compartilhamos mais a vida íntima. Cada um tem uma espécie de reality show pessoal. Com mais gente olhando nossos passos, fomos obrigados a fazer cara de lucidez, tirar uma foto em nossos celulares-câmeras e publicar em tempo real para toda nossa rede de contatos. O mais interessante é que ao mesmo tempo que transformamos nossos logins em uma vitrine de caça-likes, caímos também em um universo indiferente e ausente de pessoas confiáveis. Democratizamos o ego. Nunca foi tão fácil encontrar alguém e tão difícil achar pessoas que podemos contar a toda hora.

Isto, claro, também respingou nos relacionamentos amorosos que temos vivido.Inauguramos um novo modelo de amor, mais descartável, mais veloz, mais intenso, mais insatisfatório, mas consumível, mais frio e mais aproveitador. É bem neste ponto que tornamos a coisa um saco! É gente pra todo lado reclamando de como o outro o tratou mal, de como idealizou e não foi correspondido, são uma grande quantidade de indiretas endereçadas aos amores passados, um inexplicável ódio gratuito e sem objetivo, um desamor para lá, outro para cá, gente tirando conclusões sobre tudo e todos, comentários desinformados e repugnantes. Até o português mal falado do outro é motivo para irritação.

maos-dadas-Medium Ame mais, poste menos!

As redes sociais se tornaram um espelho de nós. Das lojas gourmet até a o outlet retrô, dos produtos da China aos handmades customizados. Tudo é a imagem e semelhança do que nos tornaram. Os cortes de cabelos são reproduzidos em série, todo mundo está em busca de um objetivo comum, mas abstrato. Ao mesmo tempo, todo mundo agora é preocupado com a causa dos cães, com a situação das árvores da mata atlântica, em estar em boa forma, comprometido com uma alimentação mais regulada, com frequentar uma academia (e, às vezes até fazendo dela o seu diário pessoal no Instagram).  Gente que mostra o carro que comprou, o empregou que conquistou, o camarote que conseguiu porque é bem relacionado, o final de semana no iate/carro/casa/lounge do amigo rico.

Como jornalista, sou um duro defensor deste novo modelo de interação social e da comunicação integrada, globalizada e rápida, mas tenho notado que a gente não está sabendo lidar com isso em nossa relações. O que era para nos ajudar, acaba sendo o nosso peso. Estamos nos falando mais, mas não estamos nos comunicando mais.Disparamos mais palavras, mas temos cada dia menos misericórdia, menos pudor, menos falta de paciência, de empatia… Aliás, muito provavelmente, boa parte das conversar que você e seu parceiro terão vão acontecer por texto. Isso não é estranho para vocês? Só eu acho incomum a forma que escolhemos para nos comunicar com quem amamos ser a mais impessoal, indireta e pobre que existe? A triste constatação é que temos mais intimidades com o emoticons do que com os sentimentos reais, mais intimidade com os comandos do teclado do que com as palavras.

Precisamos urgentemente repensar o volume de presença que temos tido na vida das pessoas que são importantes para nós. Use o Facebook para adicionar o velho amigo da primeira série, use o Instagram para rever pessoas distantes, monte um grupo no Whatsapp com os amigos mais chegados, use o Pinterest para se inspirar no trabalho, mas não se esqueça de que postar nunca será igual estar. Não se esqueça: A gente não vive para postar e a gente posta o que vive! Viver, depois postar. E não o inverso.

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